A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. Conforme a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e cerca de 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais 5% podem necessitar de suporte ventilatório.
Os primeiros casos da doença foram registrados na China, no ano de 2019, e rapidamente a covid-19 se espalhou por várias regiões do planeta. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia de covid-19, indicando, desse modo, que a doença havia se espalhado por diferentes continentes e apresentava transmissão sustentada de uma pessoa para outra.
Após o início da pandemia, era esperado que a taxa de contaminados fossem diminuindo gradualmente, porém, após a uma queda inicial, teve início a chamada "segunda onda", onde se observou um novo aumento do número de contaminados. Desde o início a recomendação era para que não se afrouxassem os cuidados mesmo com a queda dos contágios, porém, o que ocorreu foi uma falsa sensação de segurança e uma drástica redução nas medidas de prevenção.
A segunda onda teve início já no final de 2020 vindo a se agravar no início de 2021, onde podemos observar uma volta das festas, viagens de férias, entre outras atividades que vão contra todas as recomendações, tornando o ambiente propício para novas variantes do vírus.
Dessa forma, precisamos reforçar ainda mais todos os cuidados de prevenção para evitar novas ondas e frear o desenvolvimento de mais variantes.
Seguem algumas recomendações de prevenção:
- Evitar aglomerações;
- Lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais, etc.), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado;
- Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo;
- Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção facial com as mãos não higienizadas;
(Se for tocar, higienize sempre as mãos como já indicado;)
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- Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos;
- Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outro objetos que são utilizados com frequência;
- Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
- Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados;
- Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos canais “on-line” disponibilizados pelo SUS, ou atendimento nos serviços de saúde e siga as recomendações do profissional de saúde;
- Durma bem e tenha uma alimentação saudável;
- Recomenda a utilização de máscaras em todos os ambientes. As máscaras de tecido (caseiras/artesanais) não são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas podem funcionar como uma barreira física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente contaminadas.